quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Gravidez na adolescência





Esses vídeos mostram a realidade de muitos jovens hoje em dia, que acabam com o seu futuro, pela irresponsabilidade. 
Meninas de 11 anos grávida porque quer, é um futuro jogado fora.





Adolescência

Adolescência, idade dos sentimentos aflorados e das amizades renovadas. Idade de amar, de sofrer, uns mais outros menos, de descoberta, mas, principalmente a fase de atenção!
Essa fase é muito marcada por amores e decepções. Muitos se perdem pelo simples ou complexo sentimento do amor.
Muitos acham bobeira se apaixonar e esquecem que um dia também se apaixonaram.Outros acham que não se deve acreditar no amor, mas pelo simples fato que já o fizeram desacreditar nele. Alguns acham que se deve esquecer e jamais se apaixonar, porque passaram a vida toda guardando um amor.
Enfim, tem várias opiniões sobre o amor, a única coisa que não se pode dizer a um adolescente é que o amor não existe, porque ele existe.
Paixão, serão encontradas de monte, amor será apenas um em sua vida e não o deixe escapar.
Como os sentimentos juvenis são muito perceptíveis, as vezes parece que as pessoas fazem questão de magoar a cada um, e o que eles não entendem é que eles, querendo ou não, serão magoados.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lendas de Morretes

A escrava do Anhaia.

Nos arredores de Morretes, antigamente, haviam muitos engenhos. Uns de grande porte outros menores. A maioria era composto com mais a Casa Grande (onde os senhores moravam), a Senzala (onde os escravos eram trancados á noite) e mais depósitos e estribarias.
Numa dessas Casas Grandes, trabalhava uma escrava. Uma escrava bonita , robusta, muito boa para os patrões.
Como de costume, todas ou senão, a maioria das crianças que nasciam nas Casas Grandes, eram amamentadas pelas escravas e nessa não era diferente.Esta escrava amamentada e zelava pelo bem estar das crianças. Depois de muito tempo dedicando todo o seu afeto e empenho, seus patrões como forma de gratidão, deram-lhe um presente. Uma casa muito bonita, com empregados a alguns quilômetros acima.
O nome desta escrava era Anhaia.
O local onde Anhaia ganhou a casa e foi passar o resto de sua vida, ficou conhecido como Mundo Novo do Anhaia, pois para ela, era como um tivesse recebendo um mundo novo.

Lendas de Morretes

O fantasma do Central

Por volta de 1930, num bairro chamado Central, em Morretes, surgiu á notícia de que um "fantasma" andava aparecendo, esgueirando-se pelas casas, altas horas da noite. Era um vulto branco, rápido, aparecia e sumia. Uns diziam que era brilhante, outros prateado. O medo se espalhou! Muita gente que eventualmente se arriscava a dar uma espiada nas janelas, especialmente em noites sem luar, juravam terem visto o "fantasma", uns até que o bicho cuspia fogo.
Outros, nem mais se arriscavam a sair de casa á noite. A criançada então, dormia cedo de medo do "fantasma".
Até que um dia  Adão, um mulato decidido gaúcho domador de cavalos, enfezou-se  resolveu encarar o "fantasma". Numa noite, armou-se de um porrete e ficou na "campana", observado a fileira de casas, de onde geralmente surgia o "fantasma" . E deu sorte! Viu o "fantasma" se esgueirando, casa por casa, até que  porta de uma delas abriu-se, se qualquer barulho para o "fantasma" entrar. Aproximou-se da casa e aos poucos foi percebendo uns ruídos estranhos, uns gemidos, uns "ais" diferentes, saindo de dentro da casa. O gaúcho sossegou e percebeu tudo!
Uma hora mais tarde, saiu o "fantasma". Era um operário que visitava a viúva moradora daquela casa e para afastar os curiosos e as "comadres" fofoqueiras, cobria-se com um lençol e assombrava a vizinhança para "namorar" mais discretamente a viúva solitária.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Lendas de Morretes

Escravo do Caixão

Conta-se que na época da mineração no litoral do Paraná, tinha-se o costume de matar um escravo e enterrá-lo junto a um baú de ouro, para marcar o local onde a riqueza foi escondida.Ocorre que em um desses assassinatos o baú não foi encontrado, forçando o escravo que o guardava a carregá-lo pela eternidade.Esse escravo foi enterrado em um bairro de Morretes conhecido como Barreiros, e até hoje busca alguém que lhe tire o fardo de carregar o caixão eternamente.Se você o encontrar, faça a seguinte pergunta:" O quê você tem nesse baú?", ele responderá que tem ouro e que para tê-lo, você deverá vencer um sacrifício.Se a pessoa conseguir cumprir o sacrifício, fica com o ouro, com um porém se não gastar a fortuna até o final de sua vida, também ficará penando como o "escravo do caixão".

Lendas de Morretes

O barqueiro de Morretes

Seu João morava do outro lado do rio. Para chegar-se até a sua casa, tinha que gritar minutos seguidos pelo barqueiro que cobrava alguns centavos pela travessia. Todas as pessoas que moravam nos sítios por ali existentes, faziam a mesma coisa.
    O dono do bote não era chamado pelo seu nome. Berrava-se assim: ” oi de casa”... Depois de alguns minutos o homem aparecia vinha remando em circulos até aportar na beira do barranco. Não podiam subir mais do que tres pasageiros , pois, a canoa poderia encalhar nos eixos que a afloravam. Quando chovia muito, todos ficavam ilhados. A correnteza como se dizia, ficava muito forte e não se tinha  como contornar. Corria-se o risco de “navegar” sem destino em direção a Barreiros, povoado proximo ao mar ou ao mar de Antonina.
   Ah, sim, voltando ao tema, o barqueiro de Morretes exercia a sua profissao com muita dignidade impunha-se ao respeito de todos pela forma carinhosa como singrava as aguas. E todos queriam-no muito bem, pois, atravessar o rio com as pernas das calças carregadas não dava. É que os locais razinhos eram surpreendidos por buracos fundos. E entre o desconhecido e o certo nada melhor do que o velho bote...
   

Lendas de Morretes

O Lobisomem da Reta do Porto.

Na reta do porto de cima, um senhor chamado Teófilo, estava sentatdo na porta dos fundos de sua casa. No quintal, havia um galinheiro e um pé de laranjeira bem perto.Como ele tinha muitas galinhas, algumas dormiam no galinheiro e outras nos galhos da laranjeira.
 Nesta noite, ele viu um cachorro deitado embaixo da laranjeira.Correu rapidamente para pegar a espingarda e, quando chegou até a cozinha, o cachorro pendurado na janela. O senhor Teófilo fechou toda a casa e permaneceu tenso á noite inteira. Nunca mais ele viu aquele cão. O Marido lobisomem.   
Certa noite, uma senhora saiu para visitar um parente que estava doente ficando em casa o seu marido.Caminhava sossegada, quando ela olha para trás e avista um cão enorme que a seguia.A certa altura, o cão a rodeava e se esfreagava nela.
 Apavorada, a senhora subiu num tronco de árvore.O cão querendo pegá-la começou a pular em sua direção conseguindo somente morder o seu vestido que era muito comprido.Cansado o cão foi embora.Logo depois de ter certeza que o cão desapareceu, a senhora saiu correndo dali.
 No dia seguinte, ao ver seu marido, a senhora teve uma grnade “surpresa”.Notou que entre os dentes dele, estavam fios vermelhos presos, exatamente da cor do vestido que o cão estragou.Logo percebera tudo.o cão enorme, ou melhor, o Lobisomem, era o seu próprio marido.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fandango em Morretes

O fandango, dança típica do litoral paranaense e paulista,com o passar dos anos foi esquecido e substituído por outras danças.Porém, Morretes ainda guarda parte dessa cultura.
Dividido em rufado e valsado, o fandango é executado em casa com assoalho de madeira para que os tamancos dos homens possam emitir sons acompanhando os tocadores. Uma dança, que é dançada em pares com os homens batendo os tamancos e as mulheres apenas acompanhando a batida.
As roupas mais utilizadas de mulheres são vestidos com grande rodado ou saias e blusas com manga mais solta, e os homens calça larga em cima e justa em baixo, camisa solta , chapéu e o tamanco.