Theodoro De Bona - Morretes, 1969
Segundo relatos de documentos que se encontram na Câmara de Paranaguá os quais indicam os indícios de povoamento em Morretes desde 1665. Sendo um desses documentos um ato de autorização de exploração de terras, sedido ao Capitão Manoel Dias Velho, onde hoje localiza-se a região conhecida como Sitio Sambaqui. O primeiro morador do povoado foi João de Almeida, que morava perto do Porto do Contrato(Atualmente Porto de Cima). Em 1722, o ouvidor Rafael Pires Pardinho ordenou que fossem demarcadas 300 braças de terra, para as pessoas que se dispusessem a morar naquela localidade. Mas somente em 31 de outubro de 1733, o pedido de demarcação foi cumprido, dando origem ao povoado. Em 1º de março de 1841, Morretes foi elevada a categoria de vila, libertando-se politicamente de Antonina. O fator da emancipação e a notícia da existência de ouro na região desenvolveu o comércio local. O primeiro teatro da cidade, foi construído em 25 de julho de 1848, o qual foi incendiado. Às pressas foi construído um outro teatro em virtude da presença do Imperador Dom Pedro II no litoral paranaense. Até então vila, foi elevada à categoria de cidade em 24 de maio em 1869 e seu nome foi também mudado para "Nhundiaquara" em homenagem ao rio que banha a cidade (antigo Cubatão). Não durou muito tempo pois logo voltou a seu nome original, Morretes.
Após essas mudanças, Morretes atraiu muitos imigrantes ( ingleses, franceses, sírios, italianos, japoneses e alemães) por apresentar terras abundantes e muitas riquezas naturais.
Referências bibliográficas:
HUNZICKER, Eric J., Assim nasceu o "Hino Morretense".Curitiba: JM Livraria Jurídica, 2008.
SANTOS, Vieira dos, Memórias Históricas da Villa de Morretes.Tomo 1º - 1851.